sexta-feira, 12 de junho de 2015

Prostituição: Diga NÃO!



Infelizmente, um fenômeno que tem crescido muito ultimamente é a prostituição infantil. Como vimos na reportagem, isto tem ocorrido ao longo do Brasil e principalmente à beira de rodovias, onde crianças ainda muito jovens vem se prostituindo, principalmente para caminhoneiros. Muitos têm sido os investimentos por parte do governo para sanar estas lamentáveis praticas. A literatura nos traz que existem quatro formas de exploração sexual, sendo elas:

ü  A pornografia;
ü  O turismo sexual;
ü  O tráfico para fins sexuais
ü  E por último a própria prostituição.

Sendo que este último refere-se a criança e ao adolescente, não inserindo adultos que escolheram por vontade própria esta profissão. O fato é que é válido lembrar que a prostituição infantil é considerada uma violação ao ECA, e portanto crime, sendo então passível de pena.
Aspectos fortalecedores desta prática, são a pobreza e a vulnerabilidade social que muitas vezes é a realidade desta criança/adolescente. Estas práticas podem ocorrer de forma formal onde elas são agenciadas, ou mesmo informal onde são aliciadas e muitas vezes até agredidas para realizarem os programas, onde muitas vezes mantém relações sexuais com até mesmo 10 homens por dia.
Estas práticas acabam por trazer sérios prejuízos à vitima, que perde sua infância, e tem impactos na sua subjetividade, de modo a trazer inclusive sérios transtornos psicológicos.

Veja a campanha realizada recentemente pelo governo federal:

 

             Se você perceber tais práticas, denuncie!


Referências:


MORAIS, Normanda Araujo de et al.Exploração sexual comercial de crianças e adolescentes: um estudo com caminhoneiros brasileiros. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2007, vol.23, n.3, pp. 263-271. ISSN 1806-3446.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000300004. 


CERQUEIRA-SANTOS, Elder et al. Exploração sexual de crianças e adolescentes: uma análise comparativa entre caminhoneiros clientes e não-clientes do comércio sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 21, n. 3, p. 446-454, 2008.

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